30 de agosto de 2010

Caça-palavras!

Você é bom de achar coisas? E palavras? Agora, tem novos caça-palavras no site. Vai lá! E teste se você é esperto mesmo.

Eu não ando contando muitas histórias porque uma bola tinha batido na minha cabeça e eu esqueci muita coisa. Mas agora já lembrei até do nosso blog. :)

Me ajuda a continuar as aventuras sem me perder?
www.travessurasdoeusebio.com.br

28 de julho de 2010

Animais fugindo das queimadas...

Hoje, vários animais tentaram fugir das queimadas em São Paulo, do mesmo jeito que eu e a minha mãe fizemos. 


O jabuti, coitado, ficou com o casco todo queimado. E a mamãe coruja morreu. Os filhotes ficaram tão tristes...eles foram parar numa ONG.


Quem tentou ser esperto foi o lobo-guará. Correu tanto que foi achado no meio de uma avenida em Jundiai. Quase foi atropelado, ele não voa né?


As queimadas fazem a gente sofrer muito. É muito chato, isso.
Tá escrito aqui: http://www.anda.jor.br/?p=77002

15 de julho de 2010

Dr. Hugo, o grilo sabido.

Oi gente, fiquei um tempão fora voando, voando, voando. Eu ando meio esquecido, então me perdi um pouco e demorei para achar o caminho de volta para casa.

Sabe quem eu conheci? o Dr. Hugo. Ele é um grilo muito sabido e legal e me deu um boné mágico de presente! Você sabia que as palavras são mágicas? Tá tudo lá, na minha história nova: O boné mágico.

 Esse aí de baixo é o grilo sabido.

28 de junho de 2010

Travessuras na Cozinha!

Você já tentou fazer alguma comida junto com a sua mãe? Eu adorava! Antes da minha mamãe tucano ser raptada, ela deixou o seu caderninho de receitas comigo.

Então, por que você não tenta fazer um pudim de pão junto com a sua mãe e os seus irmãos?
Aproveita e chama os amigos!

Tá lá na Cozinha da Dona Beth!

7 de junho de 2010

Os animais também usam disfarces

 Na natureza tem cada coisa, que até você duvida. Sabia que vários animais desenvolvem disfarces para sobreviver?

No Havaí tem uma aranha que criou um sorriso, isso mesmo. Um sorriso para despistar os seus predadores. Assim, na hora H, eles ficam pensando se vão atacara a coitada ou não. O nome científico dela é Theridion grallator. 




Outro disfarce maneiro é o da lagarta que se transforma em cobra. Será que um dia vou conseguir conversar com ela e fazer um convite para ela participar das minhas histórias?

1 de junho de 2010

O desmatamento da Mata Atlântica diminuiu.

Olha que legal:

A ONG SOS Mata Atlântica divulgou uma pesquisa que mostra que o desmatamento diminuiu 75% em 10 anos, ou seja de 1990 até o ano 2000. Mesmo assim os coordenadores da pesquisa disseram que não podemos comemorar porque de toda área da Mata Atlântica, só 7,9% da área total é preservada.

Vamos lembrar que qualquer desmatamento é uma ameaça, tá?

Os estados que desmataram mais foram Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O Rio de Janeiro teve uma redução de 0,04% nos últimos dois anos. Parece pouco mas é bastante coisa já. :)

As pessoas no Rio de Janeiro até ganharam parabéns pelo trabalho de conservação das florestas!

Para ler a notícia toda é só clicar aqui.

17 de maio de 2010

O colaborador da semana é...

O Bruno, de Goiânia. Ele tem 12 anos e fez uma história muito legal.
Para adiantar um pouquinho, cuidado meninos na hora de jogar futebol...
A bola pode acertar um tucano distraído por aí...

Vamos publicar ainda essa semana!

tchau!

12 de maio de 2010

Do que as gaivotas gostam?




Oi gente,

às vezes é muito difícil entender a cabeça da minha amiga Katarina. Do que as gaivotas gostam, alguém sabe? Ela anda muito calada, coisa estranha para quem quer ser atriz!

Eu só sei que gaivotas gostam de praia, que são aves aquáticas. Mas a Katarina voa tanto! Até nisso ela é diferente.

Elas pesam normalmente uns 5kg, 7 kg. E podem medir um pouco mais de um metro! As outras gaivotas não voam muito porque elas não enxergam direito.

Será que a Katarina usa lente?????????????????????????????????

30 de abril de 2010

Novas aventuras!

Essa semana vocês vão saber um pouco da vida da Katarina. Apesar de magricela e esquisita, ela é muito legal! Espero todo mundo lá no site!

21 de abril de 2010

Maldade com animais silvestres é crime!

Muitos amigos da floresta são traumatizados porque já sofreram muito na mão dos adultos, sabia? As histórias são tão tristes que nem quero contar. Você imagina um pássaro todo bonito e delicado viajar para bem longe dentro de um cano? Aí, acontece o óbvio: 90% morre durante a viagem. Isso é muito triste, gente. 


Todo mundo que souber de alguma coisa horrível assim e quiser denunciar, eu descobri os telefones. E pode denunciar quem maltrata cachorro, gatinho, todos os nossos amigos.


SIte da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres:
www.renctas.org.br



IBAMA: 
Tel: 0800 618080.

17 de abril de 2010

Como vivem os tucanos?




Toda vez que eu voo, as crianças perguntam da minha família. Vamos conversar então sobre os tucanos?

A gente gosta de comer insetos, lagartos, ovos e frutas. Sempre durante o dia. Os homens que estudam dizem que somos onívoros.

Muita gente acha que o nosso bico é pesado, mas ele não é. Eu juro!! Ele tem uma estrutura óssea que não é maciça, e sim aerada, sabe? Lembra um favo de mel. Mesmo assim ele é bastante resistente.

A maioria dos meus amigos tucanos vivem no Pantanal, no Cerrado e na Amazônia. Minha mãe dizia de uns parentes tucanos que são gringos. Eles são de outras áreas tropicais da América: lá do México.

Uma coisa que a gente adora é tomar banho de chuva. É tão divertido. Os índios dizem que quando estamos reunidos é chuva na certa. J

Olha, nunca pergunte para uma menina tucano quanto ela pesa. Mas eu posso dizer. Normalmente, a gente pesa mais ou menos 540 gramas. A nossa altura não passa muito dos 56 centímetros.

Por enquanto, é isso. Quem tiver outras curiosidades sobre os tucanos é só perguntar para mim.

Tchau!

11 de abril de 2010

Virei boneco!

Esse é o trabalho de um artista plástico de Santa Teresa. Agora além de voar, eu posso sair andando...

27 de março de 2010

Nova história

A história mais legal foi a que a Tatiana, de 11 anos, mandou para a gente. Ela já conhecia as nossas aventuras lá do prédio da Ágatha. Esses dias vocês podem ler no site também.




Muita nuvem no céu

As penas do Eusébio estavam agitadas. Depois de conhecer a amiga gaivota, os dois voaram 739 nuvens! É muita coisa para um tucano que não sabe bater asas direito.

-       O que você tem? – perguntou a Katarina.
-       Nada. Eu sou muito valente!

 Eusébio tinha a língua para fora. A mãe dele não ensinou as lições do céu. A gaivota aproveitou para ser mais amiga e ofereceu uma carona.

-       Pula aqui! Eu vou carregar você.
-       Você não é um canguru. E se me deixar cair? 
-       Eu sou esperta. Nenhuma gaivota voa tão bem quanto eu. Pode acreditar.

Era a única chance do tucano não morrer de tanto voar. A vida boa lá da floresta acabou mesmo.

-       Você vai conhecer muita gente nova. Vai ser legal!  - disse a Katarina.
-       Não gosto de gente. Aquele barbudo nojento roubou a minha mãe!
-       Não precisa gritar, eu estou falando dos pássaros iguais a gente...

A gaivota fechou o bico do Eusébio com uma fitinha amarela. Que maluquice! Só assim o amigo de viagem ficava calado e não deixava ela com dor de cabeça. O tucano resmungou, mas a Katarina fingiu que não ouviu.

-       Nós, mulheres, sentimos enxaqueca. O seu pai nunca comentou?

Eusébio tentou qualquer palavra, sem adiantar. Os ventos gostam de cantar bem alto. Mais umas 20 nuvens e os dois chegaram.

-       Pronto. Agora você já pode falar, falar, falar.
-       Isso não se faz. Eu estou é com saudade de desenhar...
-       Já sei! Vamos rabiscar o céu?
-       Com assim?

Katarina deu um pulo e puxou uma pena do primeiro pássaro que passava por ali. Ela é muito rápida. Depois, saiu correndo pelos flocos brancos fazendo furinhos. O Eusébio tentou fazer igual. Pulou mas não conseguiu arrancar uma peninha.

Ops!  Ele começou a cair, cair, cair. Foi tão depressa, que não viu mais a gaivota. Na descida, tinha um pássaro usando uma viseira rosa choque. Foi ele quem avisou:

- Cuidado! Se segura num pedaço de nuvem.
- Eu não sei fazer isso. – respondeu o tucano.
- É fácil. É só esticar a mão e imaginar.

O Eusébio suava de nervoso. E na hora que ele  pensou em um pedaço de nuvem, ela apareceu! Meio embolada, mas apareceu...

-       Eu posso inventar tudo!

Katarina chegou um tempão depois. E foi logo explicando.

- Tem uma borboleta dentro da nossa cabeça que faz a mágica que a gente imaginar!


20 de março de 2010

Segunda-feira...

Eu e a Katarina vamos contar qual história, das quatro que a gente recebeu, foi a mais legal. Depois ela vai para o meu site também! Até segunda! :)

18 de fevereiro de 2010

Coisas do Passado

Fazia duas horas que a mãe não soltava uma palavra. Muito menos virava o pescoço para trás. Eusébio não sabia o que fazer. Sentado no chão da sala, ele deixou o jogo da memória de lado. Parou um minuto. Será que disse em voz alta as palavras proibidas? Um caos seria, respeitador que sempre foi a sua mãe. Mas Dona Beth não parecia amigável.

-O que há, mamãe?

Ela permaneceu calada. Era um charme, de unhas pintadas de rosa. Vivia a se enfeitar em frente ao longo espelho do quarto. Gostava de cílios enormes, e muita ordem na casa. A árvore de Eusébio era um aconchego só.

-Diga, por favor. Que eu fiz de aborrecer?

Dona Beth marchou rumo ao quarto e deixou o filho único a insistir.

-Por acaso, fui um mau tucano?

À beira da cama, ela preparava a mala. Casaco se fizesse frio, óculos escuros se encontrassem o sol. Ah, e um protetor de orelhas para uma viagem turbulenta.

-Pegue suas coisas e um brinquedo. Ganharemos o céu ao anoitecer. - disse a mãe, em tom grave.
-Eu não quero deixar minha árvore...
-Depressa, pois ela irão derrubar!

O exótico tucano deu meia volta e assistiu ao seu mundo ruir. Acabava o tempo de implicância com as formigas.

-Tenho planos pra vida... – confessou, com um suspiro.
-Maravilha saber.
-Meus melhores amigos pra sempre...

Definitivamente, aquele não era dia de melodias. Dona Beth não estava de brincadeira. Um tucano criança nada sabia de amigos para sempre. A mãe não pensou duas vezes e desfiou a lição.

-Não teime. Nosso tempo é curto. Precisamos correr!

Eusébio sentiu uma ponta de dor dentro de si. Pediu permissão e correu para o galho preferido. Quando a noite chegou, mãe e filho voaram longe.

-Quanto escuro! Mal posso enxergar. – resmungou o pequeno.
-Você nada sabe dos assuntos do mundo. Os homens querem nos capturar.

O tucano se entregou às asas da mãe. Ele queria outra árvore bem feliz. Até o cansaço, a viagem parecia tranquila. Na busca por um cantinho de dormir, os olhos de Dona Beth correram de lá para cá.

-Pronto. Aqui estamos à salvo. – explicou, aninhando o filhote.
-Que bom mamãe. Vamos deitar e sonhar.

A devastação chegou à floresta e os animais perderam a paz. Cada dia, um susto. Amigos partiam e outros deixavam de existir. Ao amanhecer, a valentia da Senhora Tucano surpreendeu.

-Rápido, ali! – gritou um homem barbudo.

Eusébio não imaginava o que estava por vir. Ele soltou um longo bocejo. Tão demorado que o bico quase quebrou. A mãe sempre disse que não é educado abrir a boca daquele jeito.

-Ah, ninguém viu. – pensou alto.

Um barulho forte estremeceu o topo da árvore. De baixo, o zum-zum-zum era danado. Dona Beth foi procurar o seu filhote.

-Eusébio, esse homem vai mesmo aprontar! - avisou ela.

O tucano entrou na mira. E suas perninhas congelaram de medo. A Senhora Valente deu um pulo! Com uma das asas envolveu o nosso amigo, e disse cheia de amor nos olhos:

-Que maldade do homem caçar! Eu juro, tentei nos salvar...

O tucano sentiu a cabeça dar piruetas.

-Pegue os dois! – ordenou o barbudo ao empregado.

Dona Beth tomou à frente e a rede lhe atingiu. A cena foi tão rápida, que ela só deu um grito no meio da confusão:

-Eu te amo, meu filho. Voe alto como um balão!

Eusébio atendeu. Lá de cima, o desenho da mãe era frágil e distante. Os dois malvados não paravam de rir. Deram de costas e esqueceram o tucano. O coração do filho de Dona Beth sentiu o silêncio até uma gaivota distraída aparecer.

-Bom dia, seu tucaninho. Preciso de uma informação.

Eusébio parecia uma estátua. Dos olhos, correu uma lágrima.

-Onde nós estamos? – insistiu a gaivota Katarina.
-No lugar mais solitário do mundo.